Seja bem Vinda !!!

Que possamos juntas trocarmos esperiências do dia a dia e dessa Obra maravilhosa de Deus.
Aguardo seus comentários, sugestões e opiniões sobre as matérias postadas.
Fiquem todos com Deus e um forte abraço.
Obrª. Letícia Leal

sábado, 13 de março de 2010

Sexo com o diabo – Capítulo 3

“O texto a seguir é a continuação do testemunho de Maria de Fátima da Cruz Carvalho, que começou a ser publicado no post anterior”

No início, tudo parecia um mar de rosas. Parecia uma mulher feliz e com um casamento perfeito.

Meu casamento era invejado por muitos, mas o meu dia a dia era tudo uma mentira. Dentro de mim existia um vazio, uma tristeza, uma dor, uma alegria fingida.

Um ano depois, fiquei grávida. Foi uma gravidez planejada, mas ao engravidar começaram a surgir problemas que eu não conseguia entender. Meu marido começou a ficar mais distante e o anjo cada vez mais próximo. Eu era uma mulher independente, formada em Educação Física, mas era muito teimosa. Insistia em trabalhar, mesmo estando com a barriga já grande. Por outro lado, meu marido insistia em ficar em casa.

A essa altura, o tal anjo começou a se deitar em nossa cama conosco. Eu comecei a ficar com medo dele, a ponto de que, muitas vezes, repudiava meu marido (porque o tal anjo estava lá, no meio de nós). O meu marido pensava que as coisas que eu falava eram para ele. Desta forma, tornava-se agressivo comigo.

Muitas vezes, sentia uma mão acariciar minha barriga. Pensava que era meu marido. Mas quando abria os olhos e via que era o tal anjo, eu gritava.

O anjo me dizia: “Fátima, Você vai ser muito rica, mas veja que tem um preço a pagar.” Eu não entendia nada.

A essa altura, já tinha parado de fumar drogas porque tinha meu filho na barriga. No entanto, tinha ataques muito estranhos, desmaios, crises nervosas. Aparentemente era saudável, mas eu era mesmo muito nervosa; tudo me irritava, sentia dores de cabeça, mas muitos me diziam que era normal.

Meu filho nasceu em novembro. Fiquei financeiramente muito rica e os problemas se multiplicaram. A inveja dos que me rodeavam era aberta, só eu não via.

O tal anjo passou a ficar constantemente, dia e noite, ao meu lado. Os tais desmaios, as crises nervosas, angústia, tudo aumentou. Eu sentia uma solidão interior. O estranho era que eu tinha dinheiro, uma casa bonita à beira-mar, empregadas, um filho lindo, mas sentia um grande vazio. Apesar desta tristeza que me consumia, tinha que fingir que era feliz.

Andava sempre indisposta. Um dia estava normal, outro dia ficava doente, e ninguém conseguia achar a causa daquela indisposição. Tinha dores de cabeça, que tudo à minha volta parecia apertar meu crânio. Meu marido começou a beber. Eu o achava muito desligado de mim. Começou a dar mais atenção aos amigos do que a nós (eu e meu filho). Nós tínhamos muito dinheiro e éramos muito novos. Estávamos no ano de 1983 / 1984.

O anjo estava agora tentando me tocar. Várias vezes lhe dizia: “Não me toque. Saia daqui!” Ninguém o via, somente eu. Que perturbação! Como falar disso a alguém? Eu começava a pensar em como fugir daquele anjo que estava se tornando tão assustador para mim. Estava sentindo outra vez muito medo, o mesmo medo que sentia quando era criança.

continua amanhã...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Sexo com o diabo – Capítulos 1 e 2


O texto abaixo se trata dos primeiros capítulos de um testemunho impactante, que conta a terrível experiência de Maria de Fátima da Cruz Carvalho – nascida em São Tomé e Príncipe e criada em Portugal – com forças malignas que a atormentavam desde a infância. O conteúdo completo será publicado em livro pela Editora Gráfica Universal.

Noite escura, sinto medo. Um frio intenso. Nó na garganta. Quero ir ao banheiro, mas se eu descobrir a cabeça ele vai me agarrar. Há um homem vestido de branco atrás da porta.

Tudo começou quando eu ainda era criança. Tinha seis anos de idade. Dormia sempre com a cabeça coberta. Todas as noites um homem escondia-se atrás da porta do meu quarto.

Nunca conseguia dormir. Sentia muito medo dele se apoderar de mim. Suava, tremia. Esperava minha mãe acordar para que eu pudesse correr, assim que ela acendesse a luz do corredor. Minha mãe sempre se levantava cedo.

Muitas vezes, minha mãe me mandava para a cama novamente, mas eu já não voltava. Não tinha coragem. Desta forma, passava mais uma noite sem descanso.

Eu era uma criança de várias personalidades. É muito importante que os pais prestem sempre muita atenção às crianças, principalmente quando elas estão falando sozinhas e dizem que têm um amigo imaginário. Eu, desde criança, mudava de personalidade. Às vezes, sem razão aparente, sentia-me triste, sem saber o motivo. Vivia sempre com medo de a noite chegar e ter que ir para a cama. E desta forma fui crescendo.

Em uma certa noite de verão, muito quente, eu transpirava muito. Eu, com a cabeça coberta com o lençol, tentava, bem devagar, descobrir a cabeça, mas logo me veio a imagem do tal homem que tentava se aproximar de mim. A essa altura, já estava com 12 anos de idade.

Nessa mesma noite, eu decidi que teria de ir ao banheiro; estava realmente muito calor.

Descobri minha cabeça e o vi se aproximar de mim. O homem, desta vez, estava todo vestido de preto; ele sentou-se em minha cama e disse-me: “Eu sou o teu anjo da guarda. Se fizeres tudo o que eu te disser, terás sucesso, dinheiro, fama e tudo o que quiseres.”

Eu respondi “sim”.

Levantei-me ainda trêmula e fui ao banheiro. A partir daquele momento, não tive mais medo (dele).

Tudo começou a mudar em mim a partir do dia seguinte ao pacto com ele. Naquele momento, eu não sabia que se tratava de um pacto, porém, o certo é que o fiz.

Como era verão e estávamos de férias escolares, minha mãe me deixou ir a um parque chamado Muxito. Ao chegar, encontrei alguns colegas que estudavam na mesma escola que eu. Perguntei-lhes o que faziam ali. Uma delas me respondeu: “Vem, Fátima! Vamos fumar um charro (cigarro de haxixe).”

Sem saber do que se tratava aquela expressão, perguntei-lhes o que era aquilo, ao que elas disseram: “Vem, você vai ver como vai se sentir bem! Experimenta.”

Este foi o começo do meu caminho com as drogas. Aos 12 anos fumei ópio. Senti-me toda adormecida. A partir desse dia, o meu modo de vestir, falar e de ser começou a mudar radicalmente. Na rua eu era uma pessoa, mas em casa era outra, sempre vendo o tal anjo, e ele constantemente perto de mim.

Eu e o “anjo” conversávamos muito. A princípio, quem me ouvisse, pensava que eu tinha um suposto amigo imaginário. Ele me disse o seu nome: Pailac. Estávamos no ano de 1972.

Não posso dizer que era a melhor aluna da escola, mas em uma disciplina em particular eu era mesmo a melhor: Educação Física, mais precisamente, ginástica. Excedia as expectativas dos professores, ganhava todas as provas a que era submetida, e o “anjo” sempre comigo.

Fui conhecendo novas drogas: marijuana, haxixe, LSD, etc. Falarei acerca das drogas nos capítulos à frente.

Neste percurso tive várias experiências e acreditava realmente que ele era o meu anjo da guarda. Aos 16 anos, subi ao palco para realizar um espetáculo com um cantor conhecido. Conheci pessoas importantes. Quando alguém me desafiava dizendo: “Ah, você não vai conseguir!”, respondia-lhes com convicção: “Vai ver se não vou!”. Bastava eu querer e o anjo me dizia: “Você vai ter!”. E de fato eu tinha, porque ele fazia acontecer.

Tornei-me uma pessoa extravagante, diziam as pessoas. Era muito altiva e arrogante, mas, ao mesmo tempo, conseguia mudar facilmente quando me convinha.

Tinha duas amigas e vizinhas de infância que frequentavam minha casa desde criança (não cito nomes porque não é necessário). Elas sabiam da existência do “Pailac” e me pediam para lhe perguntar coisas. Elas não o viam, mas sentiam a presença dele e viam objetos se mexendo várias vezes. Hoje acredito que ele as usava.

Essas minhas amigas tiveram um fim muito triste no decorrer de suas vidas. Uma foi prostituta e a outra se viciou profundamente na heroína.

O “anjo da guarda” disse-me que eu seria muito rica e que só casaria com o homem que ele me dissesse. E assim aconteceu. Em 1982 casei-me, embora contra a vontade de meus pais e para espanto de todos que me conheciam.

Não sei como me apaixonei. A essa altura, estudava à noite no Pragal. Foi uma paixão doentia.

Fiquei loucamente apaixonada de um ano para o outro; uma coisa esquisita. É que eu o conhecia e não gostava dele, mas de repente me apaixonei. Até uma colega que sabia da minha irritação por ele, disse-me: “Puxa, Fátima, você não o suportava, mas ficou assim, tão caída por ele!” Hoje entendo que foi o anjo.

O meu marido era de uma família rica. Meu casamento foi uma grande festa. O anjo comandou tudo, até o meu vestido de noiva foi escolhido por ele. O anjo já tinha se apoderado de minha vida, mas eu não sabia.

No dia do meu casamento, lembro-me perfeitamente que fui para o quarto de minha mãe e me ajoelhei. Chorei muito. Minha mãe entrou no quarto e me perguntou o que estava acontecendo. Eu respondi que sentia uma tristeza e nem sabia o motivo. Nesse momento, lembro-me de ter visto o tal anjo olhando para mim, sorrindo, mas eu não entendia.

continua amanhã...

sábado, 19 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Gatinho(a) ou Leão (leoa) ?

Auto-estima

“Então, se inclinou e disse: Quem é teu servo, para teres olhado para um cão morto tal como eu?” (2 Samuel 9:8)


Esta frase foi proferida por Mefibosete, o filho esquecido de Jônatas, portanto neto de Saul. Aleijado, empobrecido, devastado. Autoestima que é bom, nada. Começa que seu nome significa ‘vergonha devastadora’. Vivia num lugar chamado Lo-Debar, que significa ’sem nenhum pasto’, ou seja, deserto.


Quantas vezes meu irmão, pessoas normais como eu e você, que usamos calça jeans e comemos feijão-com-arroz, nos sentimos devastadoramente envergonhados. Quantos desertos em nossas vidas tiveram e talvez ainda estejam sendo encarados. Tantas vezes a autoestima estava mais negativa que a conta bancária. Ao menos comigo, foram dias de dor e sofrimento, que pareciam não ter fim.

Mas, meu amado irmão, o Senhor manda um recado ao seu coração. Há um Davi na Terra para restaurar sua dignidade, mudar sua vergonha em honra, mudar sua morada de Lo-Debar para Jerusalém (verso 13). Será hoje? Vai demorar? Haverá restauração de todas as coisas? Comeremos à mesa do Rei? EU NÃO SEI.


O que eu sei é que há um tempo no qual o sofrimento acaba e o Senhor providencia um restaurador. Para tanto, é preciso suportar o sofrimento tal como Jesus suportou a tentação, a fome e a sede no deserto. Depois do deserto vem a terra prometida. Mefibosete esperou, talvez agoniando, talvez impaciente, talvez até pecando. Mas esperou e o seu dia chegou.


É preciso crer. Se nossa esperança em Cristo for somente para esta vida somos uns miseráveis (1Co 15:19). Creia meu irmão, porque no pior caso (se é que podemos chamar de pior) passaremos por esta terra com dificuldades e estaremos na glória eterna assentados ao lado do Rei. Nossa restauração em Jesus Cristo de Nazaré é assegurada por promessa de um Deus que não pode mentir. Aleluia! Pode ser que Ele seja nosso Davi, e sinceramente acho que isso já valeria a pena.


Ainda assim, se houver restauração nesta vida será ainda melhor. Isso é compatível com a Palavra de Deus, portanto podemos esperar e crer.

“Pai, muito obrigado porque os sofrimentos daqui não se comparam ao que me espera na eternidade. Ensina-me a ter paciência e esperar meu resgate do deserto, pois eu entendo que o deserto pode ser necessário.”




sábado, 12 de dezembro de 2009

O que significa a palavra Amém ?

Pois é, amigos, a palavrinha Amém é recitada todo dia por milhares de cristão em todo o mundo, mas no fundo não paramos para pensar o que ela significa. Eu mesmo passei muito tempo sem saber ao certo o que quer dizer; muitos dos que lêem esse blog talvez já saibam o que significa, mas é sempre bom falar para anunciar aos que precisam saber.


Segundo a Wikipédia, Amém (Hebraico: אָמֵן, Árabe: آمين, ’Āmīn) é a palavra hebraica que indica uma afirmação ou adesão às vezes matizada de desejo, e pela qual terminam muitas orações no Cristianismo, no Islamismo e no Judaísmo. Pode traduzir-se em português, pelas expressões “assim seja”, “verdadeiramente” etc.

Ou seja, toda vez que pronunciamos Amém no fim de nossas orações, estamos confirmando os nossos pedidos [que assim seja] a Deus, sendo sincero com Ele [verdadeiramente]. É uma palavra forte, tão importante quanto a palavra Aleluia, indispensáveis no vocabulário de um cristão.

Por isso, agora, quando você orar, já sabe o que significa Amém.
Espero que tenha gostado!!!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quem você vê no espelho ?


“O que vemos no espelho é o resultado de decisões que fizemos ao longo da nossa vida”


Olhe no espelho e me diga o que você vê. Se você gosta do que vê, então, pode parar de ler a postagem de hoje. Não é relevante para você. Mas, se você está demorando para concluir quem você é realmente; se você está meio decepcionado com essa pessoa que está olhando para você no espelho, então, isso significa que você precisa de uma reforma espiritual e eu personalizei essa mensagem especialmente para você.

O que vemos no espelho é o resultado de decisões que fizemos ao longo da nossa vida. Decisões feitas quando damos menos do que é esperado de nós. Decisões sobre o tipo de oferta que temos sido.

Somos o resultado de nossas ofertas. Eu não me refiro apenas a ofertas financeiras – essas são as mais fáceis e qualquer um pode dar. Sua vida, seu tempo, sua dedicação, seus sacrifícios, seus esforços, e seu amor são ofertas também.

Quantas vezes você se encontrou em uma situação em que poderia ter feito algo mais, mas você simplesmente decidiu não fazer; você decidiu apenas fazer o mínimo esperado? Essa sua oferta disfarçada foi provavelmente rejeitada.

Talvez você tenha dado muitas ofertas que disseram: “Eu não me importo com o que o Senhor pensa”, sem nem sequer perceber isso. Ofertas como essas são comparadas a de Caim – rejeitadas. O pior de tudo é que trazem consequências duradouras.

Se você quer mudar a pessoa que você vê no espelho, mude o tipo de oferta que você dá – o tipo de oferta que você é. Você é um resultado de suas ofertas.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Os desafios da Relação a Dois



Até os casais mais apaixonados têm seus problemas. Algumas atitudes, muitas vezes, acabam trazendo desgaste e prejudicando a relação. Para evitar o fim, conversamos com a autora do livro “Melhor do que Comprar Sapatos”, Cristiane Cardoso, que nos apresentou algumas soluções para os problemas mais comuns num relacionamento amoroso.


Quando o ciúme desgasta a relação


O ciúme é um defeito bem comum no ser humano, mas não é por isso que devemos tolerá-lo em nossas vidas, pois é algo negativo e pode, sim, desgastar um relacionamento. Você pode lidar com o sentimento de ciúme através da fé. Toda vez que o pensamento de ciúme vier em sua mente, rejeite-o, ore pelo seu parceiro, para que ele não caia em tentação, e tenha bons olhos. Na teoria, isso é superfácil, mas, na prática, eu sei como pode ser difícil, porém é a única maneira de lidar com ele.

Trabalha demais e falta tempo para dedicar-se ao parceiro(a)


O trabalho é uma necessidade, mas a família também. Se o trabalho está tirando o seu tempo com a família ou o parceiro, você está plantando algo ruim para o futuro desse lar, pois assim como a falta de tempo entra no meio da comunhão do casal, ela também entra como barreira entre os filhos e pais, trazendo a rebeldia para dentro de casa. E outro, se não tem tempo para o parceiro, muito menos tem para Deus! Coloque suas prioridades no lugar: Deus, família, carreira, etc.

Problemas financeiros


Para lidar com problemas financeiros, a pessoa deve, em primeiro lugar, ser fiel nos seus dízimos e ofertas, e em segundo lugar usar de sabedoria, pois Deus abençoa aqueles que são fiéis a Ele. Mas o Senhor não faz o que a pessoa tem que fazer, que é pensar, se organizar, trabalhar, ser fiel em tudo, ter controle, etc. Se você não faz a sua parte, Deus não pode fazer a parte dEle.